Lideranças do PCdoB avaliam importância do Foro de São Paulo

“É um momento para o aprimoramento da unidade das forças de esquerda, das forças revolucionárias aqui da América Latina, uma busca pela emancipação, a reafirmação da soberania, do aprofundamento da democracia, das conquistas sociais”, disse o dirigente municipal.

Em outras palavras, continua Jamil, “o Foro de São Paulo é um momento em que nós fortalecemos a trincheira anti-imperialista".

No mesmo sentido, Augusto Petta definiu o espaço como “um encontro muito importante para reunir os partidos políticos de esquerda, progressistas, da América Latina e do Caribe, com o objetivo de elaborar políticas alternativas ao neoliberalismo”, no contexto das várias alterações de governo pela região, em direção progressista.

O movimento sindical também está envolvido nessa luta, diz o coordenador, ressaltando também o Encontro Sindical Nossa América (Esna), que reúne várias centrais sindicais da América em geral (inclusive do México e dos Estados Unidos), “visando exatamente essa integração dos trabalhadores na América, opondo-se ao neoliberalismo, que afetou tanto os sindicatos em geral, com uma alteração no seu peso”.

Por isso, explica Augusto, “os sindicatos tentam voltar a ter um peso significativo nessa luta contra o neoliberalismo”, no contexto da integração latino-americana, firmada nos princípios constitutivos do Foro de São Paulo.

A inscrição e a programação do 19º Encontro do Foro de São Paulo, que será constituído de diversos seminários e oficinas temáticas, e que contará com a presença do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, dos presidentes de outros partidos, e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode ser consultada através da página oficial do agrupamento, aqui.

Da redação do Vermelho