Paraguai: Queda na construção civil deixará 50 mil desempregados 

A Câmera da Moradia e Infraestrutura anunciou nesta quinta-feira (25) que 50 mil paraguaios ficarão sem emprego  pela paralisação do setor em todo o país.

Construção civil

A alarmante cifra difundiu-se depois da confirmação da paralisação do setor da construção em sua quase totalidade provocada pela falta de pagamento do Estado das dívidas milionárias com as empresas privadas.

Essa morosidade com as contratadas para levar adiante o plano de reparo e construção de vias, terminou com a reclamação dos pagamentos e o gradual alto nos trabalhos empreendidos por falta absoluta de fundos.

A detenção das obras atinge não só às encarregadas pelo ministério de Obras Públicas, mas também às tarefas empreendidas para aliviar a crise da infraestrutura que presta serviços sociais, como, por exemplo, na educação.

A Câmera propôs sua preocupação ante o numero de deslocados devido a que possa aumentar em consequência da falta de fundos sofrida por parte dos governos que saíram e os que entraram.

Os empresários do setor anunciaram que a dívida acumulada, próxima aos 80 milhões de dólares afeta o estado financeiro de suas empresas e, paralelamente, aos milhares de seus trabalhadores provenientes de os setores mais pobres da nação.

Os atrasos dão-se em obras muito importantes para o desenvolvimento nacional, tais como a construção de aulas, de sistemas de água potável, caminhos, empedrados, rotas asfaltadas e pontes, de acordo a uma lista fornecida.

O alarme acrescentou-se após o anúncio de que o governo saliente deixará um déficit de 430 milhões de dólares e o entrante deverá ir a empréstimos urgentes para poder cobrir, em primeira ordem, o pagamento de salários e bonificações até dezembro.

O correntista só poderá ser, neste momento, o Banco Central de Paraguai, ao qual se deve parte de uma solicitação similar feita pela administração de Franco e os correspondentes interesses, o qual acentua a sensação de insegurança econômica do país.

Fonte: Prensa Latina