Qual foi o poder de fogo da CTB-RJ neste 11 de Julho?
Um balanço parcial das ações do 11 de julho indicam que a CTB-RJ foi a central que teve mais sindicatos em paralisação no Dia Nacional de Lutas.
Publicado 13/07/2013 12:39 | Editado 04/03/2020 17:03
Os trabalhadores dos Correios, que decretaram paralisação de 24 horas na noite
anterior, interromperam o transporte das cartas para unidades da empresa às 4
horas da manhã, fechando o complexo de Benfica na Capital.
Em Itaguaí, no mesmo horário, o Sindicato dos Metalúrgicos (Sindimetal-RJ)
mobilizou os trabalhadores que bloquearam a rodovia Rio-Santos e pararam
a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados – empresa que atua na indústria
de bens de capital sob encomenda, principlamente na área de caldeiraria
pesada evinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). Na Ilha
do Governador, em assembleia do sindicato, em frente ao Estaleiro Ilha
(Eisa), a categoria comemorou o resultado da mobilização de mais de 5 mil
trabalhadorese convocou todos para a passeata à tarde.
Ainda de madrugada, os trabalhadores da fábrica Camil (empresa de produção
de alimentos), em São Gonçalo, também cruzaram os braços e fizeram um grande
ato com a presença maciça dos trabalhadores da unidade.
O núcleo da CTB nos rodoviários de Volta Redonda também madrugou para
aderir ao movimento e garantir a paralisação da categoria.
Na capital fluminense, a mobilização dos companheiros e companheiras
do núcleo da CTB no Sindicato dos Bancários deu grande contribuição na
paralisação das agências no eixo da Avenida Rio Branco com a Presidente Vargas.
Os sindicatos dos estivadores, arrumadores, catapazias e dos trabalhadores
do bloco, impulsionados pelos companheiros cetebistas, cruzaram os braços,
paralisando totalmente as atividades nos portos da capital, e foram em passeata
para a Candelária, no centro do Rio.
Já os trabalhadores da Cedae Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae)
e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) fizeram um ato em frente à sede da
Cedae antes de se unirem à manifestação convocada pelas centrais. Na ocasião,
os diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento
Básico e Meio Ambiente (Sintsama-RJ) denunciaram a tentativa inescrupulosa do
governo do Estado de privatizar a água na baixada Fluminense.
*Por Carla Santos, com a colaboração de Welligton Santos,
da cidade do Rio de Janeiro,