Qual foi o poder de fogo da CTB-RJ neste 11 de Julho?

 Um balanço parcial das ações do 11 de julho indicam que a CTB-RJ foi a central  que teve mais sindicatos em paralisação no Dia Nacional de Lutas.

ctb 11

 Os trabalhadores dos Correios, que decretaram paralisação de 24 horas na noite
anterior, interromperam o transporte das cartas para unidades da empresa às 4 
horas da manhã, fechando o complexo de Benfica na Capital. 

Em Itaguaí, no mesmo horário, o Sindicato dos Metalúrgicos (Sindimetal-RJ)
mobilizou os trabalhadores que bloquearam a rodovia Rio-Santos e pararam 
a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados – empresa que atua na indústria 
de bens de capital sob encomenda, principlamente na área de caldeiraria 
pesada evinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). Na Ilha 
do Governador, em assembleia do sindicato, em frente ao Estaleiro Ilha 
(Eisa), a categoria comemorou o resultado da mobilização de mais de 5 mil 
trabalhadorese convocou todos para a passeata à tarde. 

Ainda de madrugada, os trabalhadores da fábrica Camil (empresa de produção 
de alimentos), em São Gonçalo, também cruzaram os braços e fizeram um grande 
ato com a presença maciça dos trabalhadores da unidade. 

O núcleo da CTB nos rodoviários de Volta Redonda também madrugou para 
aderir ao movimento e garantir a paralisação da categoria.

Na capital fluminense, a mobilização dos companheiros e companheiras 
do núcleo da CTB no Sindicato dos Bancários deu grande contribuição na 
paralisação das agências no eixo da Avenida Rio Branco com a Presidente Vargas. 

Os sindicatos dos estivadores, arrumadores, catapazias e dos trabalhadores 

do bloco, impulsionados pelos companheiros cetebistas, cruzaram os braços, 
paralisando totalmente as atividades nos portos da capital, e foram em passeata 
para a Candelária, no centro do Rio.

Já os trabalhadores da Cedae Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) 
e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) fizeram um ato em frente à sede da 
Cedae antes de se unirem à manifestação convocada pelas centrais. Na ocasião, 
os diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento 
Básico e Meio Ambiente (Sintsama-RJ) denunciaram a tentativa inescrupulosa do 
governo do Estado de privatizar a água na baixada Fluminense.

*Por Carla Santos, com a colaboração de Welligton Santos,

da cidade do Rio de Janeiro,