EUA: Colúmbia quer descriminalização de posse da maconha

Autoridades no Distrito de Colúmbia propuseram descriminalizar a posse de pequenas quantidades de maconha, o que o converteria no décimo oitavo território dos Estados Unidos que decreta a medida.

O membro do Conselho Departamental Tommy Wells apresentou a emenda e nove de seus 12 colegas assinaram o documento como co-patrocinadores da iniciativa.

A jurisdição é responsável pelo mais alto índice de prisões nos Estados Unidos por posse para uso pessoal do entorpecente, recordou o fórum União Americana pelas Liberdades Civis.

O projeto sugere permitir a aquisição de uma onça ou 28,3 gramas da droga, situação que será castigada apenas com uma multa mínima.

Em junho, o Congresso do estado norte-americano de Rhode Island também respaldou uma emenda legislativa para autorizar a posse e consumo de maconha, em pequenas doses pessoais.

Tanto a Câmara de Representantes como o Senado estadual aprovaram uma proposta legal que despenaliza o uso individual de 28 gramas do narcótico.

O governo de Nova York propôs despenalizar a posse pessoal de até 25 gramas de maconha, e o prefeito da norte cidade, Michael Bloomberg, apoiou a moção.

Um total de 17 estados, incluindo Oregon e Massachusetts mais recentemente, realizaram modificações legais, a primeira delas já em 1970, para penalizar com multas irrisórias a aquisição de maconha.

A partir de 1996, 16 estados – liderados por Califórnia – legalizaram a posse deste entorpecente sempre que o indivíduo testemunhe sobre a necessidade de seu consumo por condições médicas especiais.

Quase vinte estados – Alaska, Arizona, Colorado, Iowa, Maine, Maryland, Michigan, entre outros – realizaram iniciativas para o cultivo, posse e comercialização da substância soporífera.

Mais de 24 milhões de residentes nos Estados Unidos maiores de 12 anos padecem atualmente de algum tipo de vício em drogas, e só 10% desse total recebe algum tipo de tratamento.

Existem mais de 400 mil viciados em opio, e 16 milhões de estadunidenses consomem narcóticos ao menos uma vez por mês, indicam dados federais emitidos pelo National Institute on Drug Abuse.

Fonte: Prensa Latina