Vanessa quer consulta à população sobre participação da mulher  

Ela explicou que atualmente as mulheres não representam nem 10% dos parlamentares em todo o país. “Não me sinto nem um pouco bem em viver em um país que é a sétima economia do mundo, tem uma mulher na Presidência da República e convive com os piores percentuais de participação feminina no Parlamento, em média 8% a 9%, o que nos coloca, na América Latina e no continente americano, à frente apenas do Panamá e de Saint Kitts, uma ilhota caribenha”, lamentou.

Vanessa argumentou que a população mostrou que quer, entre outras coisas, um Congresso Nacional “que tenha mais a sua cara”. A senadora acredita que é preciso avançar no debate sobre reforma política, o que o Congresso Nacional nunca conseguiu fazer. Ela admitiu que os parlamentares nunca chegaram a um consenso para aprovar efetivamente a reforma política.

Outro ponto defendido pela senadora foi o financiamento público de campanha. Vanessa ressaltou que é preciso explicar aos eleitores o que significa a proposta, uma vez que haverá resistência da população a ceder recursos públicos para a campanha de políticos. E disse que o financiamento democrático das campanhas acabará com a contribuição financeira às campanhas, por parte de pessoas jurídicas e grandes empresas, que esperam dos políticos eleitos uma contrapartida por sua ajuda.

Da Redação em Brasília
Com Agência Senado