Publicado 18/06/2013 12:12 | Editado 04/03/2020 17:07
Realizado pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM), em parceria com o Ministério da Justiça, o projeto foi criado com o objetivo de promover exibições de filmes seguidas de debates sobre o período da Ditadura Civil-Militar e seus desdobramentos, assim como a relação com as ditaduras contemporâneas.
Na UFRN, o filme será debatido por Gabriel Eduardo Vitullo, professor do Departamento de Ciências Sociais da UFRN, e por Luciano Capistrano, professor do Departamento de História. A Mostra começou em maio, e acontecerá em universidade dos 27 estados do Brasil até o mês de agosto. Cada estado terá pelo menos oito sessões de filmes, totalizando mais de 200 exibições.
Nesta segunda edição do projeto, foram selecionados quatro filmes: dois documentários brasileiros e dois de ficção, um produzido na Argentina e outro no Chile. As produções brasileiras são “Eu me lembro”, de Luiz Fernando Lobo, e “Marighella”, de Isa Grinspum. O filme argentino é Infância Clandestina, de Benjamín Ávila, e o chileno é No, de Pablo Larraín.
No
Dirigido por Pablo Larraín, o filme No concorreu ao Oscar 2013, na categoria melhor filme estrangeiro. O longa se passa no Chile, em 1988, quando o ditador Augusto Pinochet, pressionado pela comunidade internacional, aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder.
Assim, acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo contrataram René Saavedra (Gael García Bernal) para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Saavedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental.
Fonte: Agecom/UFRN