Evo: Não podemos permitir que a Otan interceda na América Latina
O presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou de "ameaça para a região" a decisão da Colômbia de unir-se a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e pediu uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da União das Nações Sul-americanas (Unasul).
Publicado 03/06/2013 15:44
O mandatário considerou que a determinação do presidente Juan Manuel Santos de integrar-se a Otan viola os tratados de paz acordados pela Unasul e implica um perigo de intervenção militar para os países da América Latina e Caribe.
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“Não podemos permitir que a Otan interceda na América Latina. Ter a Otan é uma ameaça para o nosso continente”, advertiu. O mandatário pediu para a Secretaria Geral da Unasul realizar os trâmites para que o Conselho de Segurança convoque uma reunião de emergência para assumir uma posição conjunta de rechaço a chegada do Pacto Atlântico para a região através da Colômbia.
Evo opinou que a presidência desta organização de potências militares busca desestabilizar e atentar contra os governos progressistas latino-americanos, principalmente Venezuela, Equador, Nicarágua e a Bolívia.
O mandatário convocou os movimentos e organizações sociais da região para unir-se contra a união da Colômbia à Otan.
No último domingo (2), o governo da Colômbia anunciou sua determinação de integrar-se à Aliança Atlântica, que descartou, nesta segunda-feira (3), esta possibilidade após assegurar que o país “não cumpre os critérios geográficos” para fazer parte da organização.
Fonte: Prensa Latina