Assad: “Seremos país da Resistência, similar ao Hezbolá”
Em entrevista realizada pela emissora de televisão libanesa Al-ManarTV, o presidente da Síria, Bashar Al-Assad reafirmou o papel que seu país tem na configuração atual do Oriente Médio, sublinhando também a atitude de Israel, que atacou recentemente a Síria, enfatizando que a agressão faz parte dos planos do imperialismo dirigido pelos Estados Unidos para fazer a Síria retrucar a provocação e cair em uma armadilha.
Publicado 10/05/2013 18:37
Leia a seguir trechos da entrevista, traduzida pelo Coletivo Vila Vudu de tradutores e republicada a partir do blog Redecastorphoto:
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse que a Síria tem condições para
Como noticiou o jornal Al-Akhbar, do Líbano, Al-Assad disse a convidados que:
Assad sobre o Hezbolá
Depois do ataque israelense, tivemos ainda mais certeza de que já estamos combatendo contra nosso único inimigo. Já identificamos seus soldados e agentes infiltrados em nosso país – disse o presidente Assad.
O diário libanês noticia que Assad também voltou a manifestar alta confiança, apoio e admiração pelo Hezbolá,
Funcionário sírio na Turquia
Nesse contexto, o jornal Al-Akhbar citou um funcionário sírio de alto escalão, que disse que
Sobre o Iraque
Por outro lado, disse o mesmo funcionário sírio, não há qualquer problema na relação entre os governos sírio e iraquiano.
É claro que os qataris e os turcos estão imiscuindo-se no campo iraquiano, onde semeiam confusão e desentendimentos e tentam todo o tipo de sabotagem, ainda mais ativos que os próprios sauditas. Mas o governo do Iraque parece ter bom controle da situação e vai superando as crises, uma depois da outra, como se vê.
A mesma fonte disse também que a chamada “oposição” iraquiana
Sobre a Rússia
Sobre os russos, o mesmo funcionário do governo sírio disse que
O que comprova o que dizem várias outras fontes, segundo as quais a Síria, enquanto vai conquistando posições em campo, também tem sido bem sucedida em vários acordos políticos.
Seja como for, a fonte fez questão de ressaltar que:
Sobre o Egito
Sobre o Egito, o mesmo alto funcionário sírio disse ao jornal Al-Akhbar que:
Segundo o mesmo diário libanês,
Teerã e Damasco parecem convictas de que o Cairo está-se afastando de turcos e qataris, e pronto para reconsiderar velhas posições que assumiu sobre Iraque e Síria. O governo egípcio dá sinais de disposição para reconsiderar suas políticas internas, no que tenham a ver com o relacionamento com o partido Al-Azhar e grupos da oposição. E o Irã está disposto a trabalhar também nesse campo, oferecendo a própria experiência para ajudar a reconstruir o estado egípcio.
Sobre o Golfo
Sobre os países do Golfo, a mesma fonte síria entende que:
Sobre a Jordânia
Diferente disso, estamos em contato com a liderança jordaniana. O rei Abdullah não tem interesse em que a Síria seja ameaçada, mas está sob pressões terríveis, além de ser constantemente ameaçado por intervenção, seja dos EUA ou de Israel. Seja como for, a Jordânia sabe que seus inimigos serão sempre o Catar, a Arábia Saudita e a Fraternidade [Muçulmana] – disse a mesma fonte síria, ao jornal Al-Akhbar, do Líbano.
Sobre o Catar
Concluindo com o Catar, o funcionário do governo sírio disse que o Catar também enfureceu a Jordânia e o presidente Mursi do Egito.
Sugeriu fortemente que:
…vários Estados do Golfo ressentiram-se do que Doha fez na última Cúpula Árabe, no Catar. Mas, simultaneamente, o governo do Catar também está frustrado, ante o que consideraram como ‘'refugo'’ dos norte-americanos e franceses, e a avançada da Arábia Saudita.