Presidente chinês denuncia ingerência externa em países soberanos
O presidente chinês, Xi Jinping, durante sua visita à Rússia, enviou no sábado (23) uma mensagem clara ao Ocidente sobre a crise síria, ao expressar sua rejeição à ingerência nos assuntos internos de outras nações.
Publicado 24/03/2013 05:31
"Devemos respeitar o direito de cada país do mundo a escolher de maneira independente seu caminho de desenvolvimento e opor-nos à interferência nos assuntos internos de outros países", afirmou Xi, durante um discurso ante os estudantes do Instituto de Relações Internacionais de Moscou, capital russa.
Dessa maneira, o novo mandatário chinês, que adotou a mesma postura – repetida com frequência – de seu homólogo russo, Vladimir Putin, assinalou que Pequim e Moscou têm posições similares em assuntos internacionais e regionais mais importantes, além de destacar a “associação estratégica” que existe entre ambas as partes.
O mandatário chinês, durante sua primeira viagem oficial ao exterior depois de sua posse no cargo, manteve na sexta-feira um encontro com o presidente russo, no qual assegurou que as relações entre a China e a Rússia “servem de garantia importante e confiável de uma paz e um equilíbrio internacional estratégico".
Os dois países com poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas resistiram ante os chamados do Ocidente para pressionar o governo de Damasco; neste sentido, vetaram em três ocasiões projetos de resoluções contra o país árabe, que vive distúrbios desde 2011.
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