Estamos fazendo tudo para diminuir os efeitos da seca, diz Dilma
Em entrevista a rádios da Paraíba nesta terça-feira (5), a presidenta Dilma Rousseff detalhou as ações do governo federal para minimizar os efeitos nocivos da seca no Semiárido Nordestino. Entre as medidas, a presidenta citou a maior operação de carros-pipa da história, a venda de milho a preços subsidiados, a construção e rerforma de poços e cisternas e a prorrogação de benefícios como o Bolsa Estiagem e o seguro Garantia Safra.
Publicado 05/03/2013 10:21
“A cisterna é fundamental para combater a seca. Nunca, nenhum governo instalou essa quantidade em um ano. Só na Paraíba vamos instalar mais de 40 mil, e vamos cumprir a nossa meta até 2013, que é de 750 mil. (…) E também estamos recuperando poços. Para essa ação já transferimos mais de R$ 60 milhões. (…) E, para proteger o pequeno produtor rural, criamos o Bolsa Estiagem, que foi prorrogado e agora chega a nove parcelas. Hoje, são 881 mil famílias em todo o Nordeste recebendo o benefício”, explicou Dilma.
A presidenta ainda destacou que todas as medidas emergenciais continuarão a ser prorrogadas, dependendo das condições climáticas. É o caso da venda de milho a preços subsidiados, que já comemrcializou 311 mil toneladas do grão e agora vai até 31 de maio. Dilma também falou da linha de crédito emergencial para evitar que as economias locais ficassem paralisadas pelos efeitos da seca. Foram disponibilizados R$ 2 bilhões para atender não só agricultores, mas também a produção e o comércio.
Outros programas
Segundo a presidenta, outras iniciativas do governo federal como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Bolsa Família também colaboram no combate aos efeitos nocivos da seca. Com o PAA, a comercialização da produção dos pequenos agricultores é parte do Plano Safra da Agricultura Familiar e foi alvo de R$ 1 bilhão em investimentos em 2012. Já a medida dos Plano Brasil Miséria que totalizou a retirada de 22 milhões de brasileiros da pobreza extrema foi adiantada para ajudar no combate aos efeitos da estiagem.
“O PAA compra do agricultor tudo o que ele produziu e coloca no comércio ou pega a população em situação de fragilidade alimentar e dá através da prefeitura. E também usa na alimentação escolar, na merenda. Com isso, a gente garante que ele tenha condições de produzir. No programa, gastamos na compra de alimentos R$ 1 bilhão, e isso faz parte do Plano Safra da Agricultura Familiar, que tem R$ 18 bilhões a cada safra. Também, através dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social, nós estamos fortalecendo a assistência técnica, com sementes adaptadas ao clima”, afirmou.
Fonte: Blog do Planalto