Paraguai anuncia acordo com multinacional Río Tinto Alcán

O Executivo e a megaempresa canadense manifestaram assim sua decisão de avançar nos planos de instalação, no território paraguaio, da matriz produtora de alumínio, criticados pelas exigências da Río Tinto, seu impacto ambiental e a escassa mão de obra que empregará.

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O próprio ministro da Indústria e Comércio, Diego Zavala, que anteriormente desempenha de forma privada o cargo de assessor da poderosa transnacional, anunciou a assinatura de novos documentos pelas duas partes, em breve.

Embora não se divulgou o texto, técnicos paraguaios e a própria imprensa consideram que trata-se de um novo passo relacionado com o fornecimento de energia pela empresa, ponto que causou o maior protesto sobre o assunto.

A multinacional condicionou seu investimento para a instalação da empresa a entrega de grande quantidade de energia a preços preferenciais que, segundo especialistas como o engenheiro Ricado Canese, se faria, praticamente, abaixo do custo pago pelo Paraguai.

Sebastián Martínez, outro engenheiro oposto a operação, referiu-se aos danos que a empresa causará ao meio ambiente e a falta de um estudo prévio e a consciência neste sentido.

De acordo com o jornal paraguaio ABC, "há o ocultamento intencional do governo sobre os nomes dos funcionários encarregados em discutir em segredo as bases do acordo com a Río Tinto".

Também é motivo de críticas o empenho oficial para concluir uma operação de tal magnitude sem levar em conta que já é iminente a celebração de eleições gerais no país e a saída do poder do governo golpista.

Fonte: Prensa Latina