Bancários da BA apoiam vigilantes e alertam para irregularidades
Os vigilantes e seguranças privados da Bahia cruzaram os braços, nesta terça-feira (26), para reivindicar o pagamento do adicional de periculosidade de 30% sobre o salário. Diante do quadro, o Sindicato dos Bancários da Bahia apoia a mobilização e denuncia que existem agências bancárias em funcionamento, mesmo sem vigilantes, o que contrária a legislação federal. Por lei, o banco deve ter no mínimo dois vigilantes.
Publicado 26/02/2013 17:24
Em nota, o presidente do sindicato dos bancários baiano, Euclides Fagundes Neves, chama a atenção para o risco que os trabalhadores estão correndo, além de apoiar a paralisação dos vigilantes.
Abaixo, a nota na íntegra do Sindicato dos Bancários:
Agência bancária sem segurança não pode abrir
O Sindicato da Bahia tem recebido denúncias de agências em funcionamento sem vigilantes durante a greve nacional da categoria, iniciada nesta terça-feira (26/02). A entidade informa que a lei federal de nº 7.102/83 estabelece que, para prestar atendimento, a unidade bancária deve ter, no mínimo, dois vigilantes. Desta forma, qualquer problema que ocorra é de inteira responsabilidade do banco.
Vale destacar que as agências que funcionam sem segurança colocam em risco a vida do funcionário e do cliente, uma vez que a segurança nas unidades bancárias é precária e faz da Bahia um dos estados com maior número de ataques a banco. Somente em 2012, foram 167 ocorrências. Neste ano, o número já chega a 18.
O Sindicato também apoia a paralisação nacional por tempo indeterminado dos vigilantes. A mobilização tem a intenção de pressionar as empresas de segurança para que cumpram a lei de nº 12.740/12, sancionada em dezembro pela presidenta Dilma Rousseff, que garante o pagamento do adicional de risco de vida de 30% para todos os vigilantes.
Vale destacar que as agências que funcionam sem segurança colocam em risco a vida do funcionário e do cliente, uma vez que a segurança nas unidades bancárias é precária e faz da Bahia um dos estados com maior número de ataques a banco. Somente em 2012, foram 167 ocorrências. Neste ano, o número já chega a 18.
O Sindicato também apoia a paralisação nacional por tempo indeterminado dos vigilantes. A mobilização tem a intenção de pressionar as empresas de segurança para que cumpram a lei de nº 12.740/12, sancionada em dezembro pela presidenta Dilma Rousseff, que garante o pagamento do adicional de risco de vida de 30% para todos os vigilantes.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia