Em simpósio cultural, governo sírio volta a propor diálogo
A ministra da Cultura da Síria, Lubaneh Mshaweh, afirmou neste domingo (24) que o tema do diálogo nacional é cada vez mais urgente, como um caminho a percorrer rumo à reconciliação e evitar o fanatismo.
Publicado 24/02/2013 17:41
As declarações foram feitas durante o simpósio internacional Diálogo Nacional para Siria, que se iniciou neste domingo na Biblioteca Al Assad, de Damasco, com a presença de dezenas de intelectuais e personalidades da cultura do mundo árabe.
Reunimo-nos neste ambiente cultural, porque todos estamos conscientes da importância do diálogo como meio para a aproximação e a integração de distintas visões para resolver a crise, disse Mshaweh.
A ministra assinalou que esta etapa requer transitar pelo caminho nacional, com o objetivo de construir um sistema social baseado na cultura cidadã, e onde em primeiro e acima de tudo esteja a lealdade à pátria, ressaltou.
Mshaweh solicitou aos presentes que utilizem seu prestigio para reconstruir a moral e aumentar a consciência pública, impulsionando o apego à unidade e identidade nacional, assim como fortalecer a oposição a toda forma de fanatismo e exclusão.
Ainda segundo a ministra da Cultura síria, o simpósio pode contribuir para coordenar visões e pontos de vista que preparem o caminho para a construção de uma pátria segura e próspera.
Por sua parte, o presidente da União de Escritores Árabes, Hussein Jume, sublinhou a importância de que intelectuais e personalidades da cultura participem da mesa de diálogo para discutir temas de interesse mútuo presentes e futuros.
Anwar Raja, representante da Frente Popular para a Libertação da Palestina – Comando Geral, destacou a importância do diálogo para que a Síria se mantenha invencível diante da investida dos Estados Unidos, do sionismo israelense e de países do Ocidente e do Oriente Médio.
Ashraf Bayoumi, do Egito, falou sobre as dimensões do que catalogou como conspiração contra esta nação árabe e o perigo que isto significa para todas as nações árabes.
O egípcio também criticou as posições de muitos intelectuais árabes que se mantiveram indiferentes, vacilantes ou hostis para com o Estado sírio.
Com Prensa Latina