Exército chinês reprocessa comida para combater desperdício
A campanha anti-desperdício da China continua regulamentando as forças armadas, já que as novas medidas pedem que os soldados se alimentem de seus restos de comida e proíbam comidas custosas durante banquetes oficiais.
Publicado 20/02/2013 13:39
As "dez novas medidas", divulgadas nesta semana pelo Departamento Geral de Logística do Exército de Libertação Popular da China, solicitam que os militantes desenvolvam hábitos alimentares civilizados e frugais e aproveitem melhor os restos e materiais de comida.
O arroz e pratos que não forem completamente consumidos devem ser recozinhados em arroz frito com ovos e pão frito, enquanto os restos de vegetais devem ser processados em picles e aperitivos, segundo as medidas.
As medidas pedem que as cozinhas militares elaborem um menu saudável e padronizado, e aproveitem o melhor de todos os ingredientes.
Os novos regulamentos também forçam os hoteis operados pelo exército a cancelar os requisitos de custo mínimo e proíbam o aluguel de espaços para recepções oficiais. Além disso, nenhum prato de luxo ser oferecido em tais recepções.
O movimento corresponde ao pedido repetido do líder chinês Xi Jinping para praticar estilos de vida frugais e combater a extravagância.
O exército tem um enorme potencial de poupança e é uma parte chave para implementar o atual espírito anti-extravagância da China, diz um comunicado do Departamento Geral de Logística.
Em 2011, a China destinou aproximadamente US$ 93 bilhões às suas forças armadas, incluindo a alimentação de seus 2,3 milhões de soldados.
Em 2012, o orçamento de defesa nacional do país aumentou para mais de US$ 106 bilhões, uma alta anual de 11,2%.
Fonte: Rádio Internacional da China