Chile: justiça condena ex-policiais por assassinatos na ditadura
A Corte de Apelações da cidade de Temuco (sul do Chile) condenou nesta segunda-feira (4) a quase vinte ex-policiais, considerados responsáveis por sequestros durante a ditadura de Augusto Pinochet.
Publicado 04/02/2013 18:04
Os delitos foram cometidos por 19 ex-carabineros [polícia chilena] a partir de 11 de setembro de 1973, dia do golpe de Estado contra o presidente Salvador Allende.
A Corte condenou a 15 anos de prisão o ex-coronel dos carabineiros Adrián Fernandez e a 12 anos aos sargentos Rafael Pérez e Rolando Bécker, a 10 anos e um dia ao também sargento Gustavo Muñoz e a oito anos aos ex-suboficiais Camilo Astete, Germán García e Raúl Zapata
Outros ex-policiais permanecerão sob o regime de liberdade vigiada, para cumprir sentenças que vão de 600 dias a cinco anos de reclusão. Neste caso está o ex-tenente coronel Antonio Baros.
As vítimas eram simpatizantes do governo da Unidade Popular, como Santiago Aguilar que seis dias após o golpe foi detido e transferido para a prisão de Valdívia e depois desapareceu.
A lista de vítimas soma-se a trabalhadores da região que militavam em organizações de esquerda, entre eles Reinaldo Huentequeo, Francisco Martínez, Gilberto González e Marcelino Cárdenas. Além dos irmãos Eduardo e Alfredo Pacheco, Teobaldo Paillacheo , Juan Mancilla, Valentín Cárdenas e Enrique González.
Fonte: Prensa Latina