Internautas flagram violência praticada por guardas civis

O flagra das agressões da Guarda Municipal de São Paulo aos skatistas que frequentam a Praça Roosevelt levou ao afastamento de dois policiais da instituição. No Rio de Janeiro, um jornalista da Agência de Notícias das Favelas teve seu equipamento apreendido por guardas municipais depois de flagrar a violência com que um cidadão, provavelmente embriagado, foi tratado após invadir o espaço de um monumento histórico no centro do Rio. Fica a pergunta: que guarda municipal é essa?

O guarda civil que foi filmado agredindo o skatista na Praça Roosevelt, na sexta-feira (4), já responde a processo administrativo na Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana referente a incidente "envolvendo vendedores ambulantes na Rua Sete de Abril, ocorrido no último dia 30 de outubro", segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Segurança Urbana (SMSU).

Na ocasião, o guarda civil também estava à paisana, a exemplo do que aconteceu no episódio envolvendo o skatista. A SMSU informou que, desde o último dia 3 de janeiro, as atividades de GCMs à paisana estão suspensas. "A atuação do GCM à paisana na Praça Roosevelt descumpriu, portanto, determinação do comando da corporação", completou a secretaria.

Em novo vídeo que está circulando na internet, o mesmo guarda civil aparece agarrando e agredindo um ambulante, já dominado no chão, na Rua Sete de Abril. Em seguida, ele está dentro de um carro junto com o camelô, que tem um ferimento na testa.

A SMSU, por meio de nota, reforçou que não tolera condutas como a do caso ocorrido no último dia 4 de janeiro na Praça Roosevelt, envolvendo integrantes da corporação e que o GCM envolvido no episódio foi suspenso pelo comando geral da corporação e retirado das atividades externas. "O guarda responde a processo instaurado pela Corregedoria e poderá sofrer suspensão preventiva de até 120 dias com desconto de 1/3 de seus vencimentos, como prevê o regulamento da corporação, ou mesmo a exoneração do órgão", concluiu o comunicado.


No Rio de Janeiro, o flagra ainda não resultou em medidas mais duras contra a violência da Guarda Municipal.


Fonte: Da Redação, com agências