Ibama fecha sete madeireiras clandestinas no Pará
O Ibama apreendeu cerca de seis mil m³ de madeira ilegal e embargou sete madeireiras clandestinas, em 35 dias de atuação da operação Soberania Nacional, em Rondon do Pará, no sudeste do estado. Os proprietários dos empreendimentos irregulares – flagrados operando sem licença ambiental a poucos quilômetros do centro do município – foram multados em R$ 5,1 milhões. As fiscalizações ocorreram entre 25 de setembro e 30 de outubro.
Publicado 05/11/2012 13:07
As madeireiras embargadas, segundo o Ibama, fomentavam o esquema de desmatamento na região. “Elas recebiam a madeira ilegal, retirada dos remanescentes de mata de Rondon, cujas florestas, ao final da exploração ilegal, acabariam derrubadas a corte raso”, explica o coordenador da operação, o analista ambiental Maurício Rocha de Almeida.
Nas ações de fiscalização, entre 25 de setembro e 30 de outubro, os agentes ambientais ainda identificaram quatro desmatamentos não autorizados no município, que destruíram 490 hectares de florestas em estágio avançado de regeneração. Os responsáveis foram autuados em R$ 3,2 milhões e tiveram as terras embargadas. “Os desmates ocorreram para ampliação de áreas para a agricultura ou silvicultura”, afirma Maurício.
A operação Soberania Nacional combate o desmatamento ilegal em três frentes no Pará. Na região de Ulianópolis (com atuação também em Rondon do Pará e Dom Eliseu) e São Felix do Xingu, no sudeste paraense; e na região de Novo Progresso (incluindo o sul de Itaituba e os distritos de Castelo dos Sonhos e Moraes de Almeida, em Altamira), no oeste do estado. Em todo o Pará, a operação já aplicou R$ 188 milhões em multas e embargou 28 mil hectares de áreas ilegalmente desmatadas, desde o início das ações em agosto.
Fonte: Ibama – texto e foto