MPE pede prisão dos assassinos de Colombiano e Catarina

Nesta quinta-feira (4/10), o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou e solicitou a prisão preventiva dos acusados de participarem dos homicídios de Paulo Colombiano e Catarina Galindo. A ação do MPE é direcionada a Claudomiro Cesar Ferreira Santana, Cássio Antônio Ferreira Santana, Adailton Araújo de Jesus, Edilson Duarte Araújo e Wagner Luiz Lopes de Souza.

A denúncia e pedido de prisão foram assinados pelos promotores de Justiça Nivaldo dos Santos Aquino, Davi Gallo Barouh e Dorival Joaquim da Silva, pois entenderam que os acusados cometeram o crime por motivo torpe e não deixaram às vítimas a possibilidade de defesa.

Para Geraldo Galindo, presidente do Comitê Municipal do PCdoB em Salvador e irmão de Catarina, a notícia do pedido de prisão dos acusados é motivo de alegria e satisfação. “É importante que uma instituição como o Ministério Público venha tomar providências para que esses criminosos, assassinos, tantos os mandantes como os executores, não continuem em liberdade. Se eles retornarem para cadeia e forem julgados ainda presos será o cenário ideal.”

De acordo com inquérito do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Paulo Colombiano percebeu várias irregularidades nas finanças do Sindicato dos Rodoviários, ao assumir a tesouraria da entidade. Entre os problemas detectados, estava um contrato considerado milionário firmado com a empresa de plano de saúde Mastermed, de Claudomiro e Cássio, classificados como autores intelectuais do crime, ocorrido em 29 de junho de 2010, no bairro de Brotas, em Salvador.

Em maio deste ano, a polícia prendeu os cinco acusados pela morte do sindicalista e sua esposa. Posteriormente eles foram soltos e respondem ao processo em liberdade.

De Salvador,
Ana Emília Ribeiro