No Chile, Mapuches completam 25 dias em greve de fome
Três presos mapuches, que completam 25 dias de greve de fome nesta quinta-feira (20), no presídio de Angol, na Araucania, denunciaram que não receberam resposta das autoridades chilenas para suas demandas.
Publicado 20/09/2012 16:31
Em comunicado, os indígenas consideram que por não existir proximidade alguma por parte do governo, isso é um sinal de que recusa o diálogo com os mapuches.
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Os réus Erick Montoya, Rodrigo Montoya e Paulino Levipan Daniel Levinao, que assinam o comunicado como presos políticos mapuches na greve de fome, prometem que continuarão sem ingerir alimentos até serem ouvidos.
Entre outras exigências, reclamam que a Corte Suprema de Justiça revise e anule a injusta condenação de Levipán Coyan e Levinao Montoya, sentenciados em agosto a 10 anos e um dia em serviço social e 541 dias de prisão por porte ilegal de arma de fogo.
Para o líder da Comunidade Autônoma de Temucuicui, Jaime Huenchullán, foram condenados “pelo Governo e a polícia na cumplicidade com o setor empresarial da região”.
O comunicado dos réus defende a devolução total do território do povo Mapuche, a desmilitarização imediata das terras desta comunidade e a não utilização por parte da justiça de testemunhas protegidas nem montagens politico-judiciais.
Os presos também informaram seu estado de saúde. “Estamos pálidos, magros, mas com a força intacta; sabemos que estes sintomas são incômodos e suportáveis pelo que está em jogo. Continuaremos passo a passo com esta greve, porque acreditamos que vale a pena o território e a liberdade para cada mapuche e todo o povo”, expressaram.
Com Prensa Latina