Mídia dos EUA: Discurso de Ryan está repleto de erros e mentiras

O candidato republicano a vice-presidente dos Estados Unidos, Paul Ryan, começou com um tropeço sua carreira para a Casa Branca ao pronunciar um discurso contra Barack Obama repleto de erros ou desinformações.

O favorito do Tea Party criticou durante a Convenção Nacional Republicana, na quarta-feira (29), o mandatário democrata por "prometer salvar uma fábrica da General Motors em Wisconsin, e depois deixar que ela fechasse, com as consequentes demissões".

No entanto, Obama jamais prometeu uma coisa assim e a fábrica foi fechada em dezembro de 2008, durante o governo de George W. Bush, informaram os meios de comunicação estadunidenses.

Outro ataque de Ryan contra o chefe de Estado foi por "não apoiar um relatório" da Comissão do Congresso sobre o Déficit Federal, sem mencionar que ele mesmo votou contra o relatório e, portanto, contribuiu à sua invalidação.

Em outra parte de seu discurso, o congressista republicano se empenhou contra o governante afro-americano por tirar US$ 716 bilhões do Medicare, mas não disse que seu próprio rascunho de plano de saúde previa uma redução monetária similar.

Ryan igualmente criticou Obama porque a firma de consultoria Standard & Poor's reduziu a qualificação da dívida nacional. Mas um comitê da Câmara de Representantes de 2011, dirigido pelo agora candidato ao Escritório Oval, preparou o processo de reprovação financeira.

Meios de comunicação como o Huffington Post indicaram que a campanha republicana tinha divulgado um relatório inexato sobre a Casa Branca ter removido requisitos de trabalhos para combater o desemprego nacional.

Neil Newhouse, conselheiro de Mitt Romney para audiências, defendeu os argumentos do partido opositor estadunidense e disse que "não vamos abandonar nossa posição pelo que dizem examinadores minuciosos de dados".

Fonte: Prensa Latina