Estudantes chilenos acusam polícia de gerar confroto em protestos
Um porta-voz dos estudantes secundaristas chilenos assegurou que os protestos e as ocupações realizadas nos últimos dias não são violentas, e que os confrontos só ocorrem quando há repressão policial.
Publicado 18/08/2012 14:01
Há uma semana, os estudantes chilenos têm tomado instituições de ensino e desalojado os locais como forma de protestar por um sistema público e de qualidade.
"Presidente [Sebastían Piñera], digo ao senhor que as ocupações não são violentas. Aqui, a violência só aparece quando reprimem os estudantes. Nós queremos deixar a lógica de 'cidade pobre, colégio pobre', e 'cidade rica, colégio rico'", afirmou o porta-voz da Coordenadoria Nacional de Estudantes Secundários (Cones) do Chile, Christopher Sarabia.
Por sua vez, o presidente da Federação de Estudantes da Universidade Católica, Noam Titelman, manifestou apoio à mobilização.
Nesta sexta (17), sexto dia de protestos, ao menos 225 pessoas foram presas no município de Providência, enquanto em Santiago os prédios do Instituto Nacional e do Liceu Barros Borgoño continuam invadidos.
Em 2011, uma série de manifestações convocadas por estudantes chilenos abalou o país e chamou a atenção da comunidade internacional. Eles protestavam pela qualidade do ensino, pelo acesso à educação e aos cursos universitários.
Fonte: Ansa