Mercenários sírios fracassam em tentativa de ocupar Alepo

Depois de várias jornadas de violentos enfrentamentos em distintos bairros dessa cidade, situada a 350 quilômetros ao norte de Damasco, os bandos armados, integrados por grande quantidade de efetivos de nacionalidades árabes e estrangeiros, viram seus planos serem interrompidos.

Uma fonte oficial indicou que nos enfrentamentos pelo controle do bairro de Saladino e outros da cidade, considerada o coração econômico da nação, o Exército causou grandes perdas aos bandos armados e ocupou sua logística bélica.

Em áreas de Bab al-Hadid foram mortos muitos membros dos bandos mercenários e capturado um veículo de artilharia com uma metralhadora Dushka na zona de Bustan al-Zahra.

Igualmente, em Al-Barkoum, as forças do Exército nacional causaram grandes perdas a um grupo terrorista que tinha tentado sabotar as fábricas na região e aterrorizar seus proprietários, indicou um informe da agência síria de notícias Sana.

Em Al-Sakhour, o Exército eliminou nove mercenários nos enfrentamentos para limpar de bandos a região.

Na localidade de Al-Sbeineh, uma área rural de Damasco, foi eliminado um grupo de mercenários que semeava o terror entre a população, saqueava suas propriedades e obrigava o povo a abandonar suas casas.

Enquanto isso, as forças do governo sírio enfrentaram e rechaçaram os intentos de infiltração na área de Idleb e Homs, ao norte do país, de grupos procedentes do Líbano e da Turquia.

Também na província sulina de Daraa, foram presos vários membros de grupos armados em Mukhayam Al-Naziheen e invadido um esconderijo dos grupos opositores na cidade de Sheikh Miskin no campo Daraa, capturando vários integrantes e seu armamento.

Por outra parte, o governador de Homs, Ahmad Munir Mohammed, examinou com o chefe da Missão de Observadores Internacionais da ONU na Síria, o general Babacar Gaye, as vias para encontrar soluções para a crise provocada pelos bandos de mercenários terroristas na região.

Mohammed explicou ao oficial da ONU a situação existente devido às infiltrações dos grupos terroristas através da fronteira libanesa.

O general Gaye disse a meios de imprensa locais que a missão tem novas tarefas e trabalhará para implementar a recente resolução do Conselho de Segurança da ONU e a execução do Plano do enviado da ONU à Síria, Kofi Annan.

Prensa Latina