Correios dos EUA enfrentam perigo iminente de falência

O Serviço de Correio dos EUA (USPS, por sua sigla em inglês), segunda maior fonte de empregos nos Estados Unidos, informou nesta sexta-feira (20) que não poderá pagar suas contas no próximo 1º de agosto se o governo federal não providenciar ajuda monetária.

A empresa estatal vem desde 2010 tentando fechar centenas de agências em meio a enormes prejuízos financeiros e indicou que a virtual quebra afetaria quase meio milhão de famílias estadunidenses.

É improvável que o Congresso aprove a ajuda para o USPS antes de setembro devido ao tradicional recesso parlamentar de verão. Para se recuperar, a empresa precisa de cerca de US$ 5 bilhões.

Se esta crise se concretiza, seriam congeladas as prestações sociais, pensões e seguros de saúde a milhares de famílias, a muitas das quais a empresa deve dinheiro desde 2011.

Depois da rede de lojas Wal-Mart Stores Inc (com 1,4 milhões de trabalhadores), o USPS é o maior empregador civil na nação norte-americana e representa o sustento de quase 750 mil famílias.

Em maio, o Correio Postal confirmou que cortará à metade as horas de funcionamento em áreas rurais dos Estados Unidos para tentar poupar US$ 500 milhões anuais.

A agência alegou que a recaída se deve a que as pessoas estão enviando muitas menos cartas devido ao uso majoritário do e-mail.

O reajuste do USPS afetará 13.167 agências do correio localizadas em comunidades não urbanas, as quais reduzirão o horário atenção, em média, umas quatro horas diárias.

A rede de comunicações informou que desde fevereiro registra perdas semanais que chegam a quase US$ 25 milhões, e como um passo preliminar para evitar a quebra eliminou a entrega aos sábados.

Fonte: Prensa Latina