China reafirma apoio ao plano de Annan para a Síria
A China confirmou seu apoio ao enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan, e exigiu que cessem a violência e as mortes nesse país, assim ocmo a abertura de um processo de diálogo político.
Publicado 05/06/2012 05:43
É preciso trabalhar para que o governo, a oposição e as forças armadas cumpram seus compromissos com o esquema acordado com o emissário das Nações Unidas, disse o representante permanente da China na ONU, Li Baodong.
Em coletiva de imprensa depois de assumir a presidência do Conselho de Segurança durante o mês de junho, o diplomata também alertou outros atores "internos e externos" a não tentarem obter vantagens da violência na Síria para subverter o plano de Annan.
O representante chinês disse que o Conselho de Segurança da ONU deve apoiar de maneira plena a iniciativa elaborada pelo ex-secretário geral da ONU em busca de um arranjo para o conflito que há um ano abala a Síria e a comunidade internacional.
Li condenou o recente massacre ocorrido no povoado de Houla e exigiu que os responsáveis prestem contas na justiça.
A Síria está vivendo um momento crítico e o processo político se encontra em uma encruzilhada, sublinhou o embaixador chinês.
O titular do Conselho de Segurança anunciou que a agenda desse órgão para junho inclui quatro sessões dedicadas à Síria, uma delas para receber informação do enviado especial da ONU a esse país árabe.
Está programado também um debate aberto sobre a proteção de civis em conflitos armados, na qual serão apresentados informes do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon e da alta comissária de Direitos Humanos, Navy Pillay.
Outros temas tratam sobre o enfrentamento ao chamado Exército de Resistência do Senhor, a tensão entre o Sudão e o Sudão do Sul, a situação na Guiné Bissau depois do golpe de Estado de abril passado e o Afeganistão.
O Conselho de Segurança se ocupará igualmente do problema do Oriente Médio e receberá informes dos comitês de sanções referentes à Libéria, Sudão, Irã e República Popular Democrática da Coreia.
Prensa Latina