Síria: ataque de terroristas viola cessar fogo proposto por Annan
Após acatar o cessar fogo proposto pelo enviado especial da ONU, Kofi Annan, as forças sírias sofreram, nesta quinta-feira (12) um atentado a bomba em Aleppo, como divulgam jornais nacionais. O governo sírio, no entanto, tem dado mostras de que está disposto a garantir a estabilidade do país, ao propor anistia aos “rebeldes” e assegurar a reconstrução de casas destruídas pelos ataques.
Publicado 12/04/2012 12:44
Nesta quinta (12), um grupo armado de terroristas detonou uma grande carga de explosivos no caminho de um ônibus militar que transportava um número de oficiais e suboficiais.
A explosão causou a morte de um tenente coronel e lesões, entre leves e graves, em outros 24 militares que viajavam no veículo, assim como causou feridas em civis que se encontravam nas proximidades do lugar do atentado.
O atentado ocorreu pela manhã (às 8h — 2h da manhã no horário de Brasília), horas depois de o governo sírio ter acatado o cessar fogo, conforme o que foi acordado no plano de Annan.
As autoridades sírias advertiram que esse ataque terrorista demonstra que os grupos armados incrementam seus atos criminosos contra civis e militares, em uma tentativa de golpear a estabilidade da Síria e prejudicar os esforços encaminhados para encontrar uma solução política para a crise.
Governo busca estabilidade
O Ministério do Interior chamou os cidadãos que foram forçados a abandonar suas casas por conta dos crimes dos grupos armados terroristas, que retornem a seus lares e não levem em conta rumores ou notícias falsas.
Uma declaração do mesmo órgão afirmou que o governo fará os esforços possíveis para garantir a segurança de quem regressar e ajudará a recuperar os danos sofridos pelas casas diante de ataques terroristas.
Em outra medida para contribuir para a estabilidade do país, o governo convoca os que empunham armas e que não estão envolvidos em “crimes de sangue” a se entregar com as armas na estação policial mais próxima. Serão colocados em liberdade e serão absolvidos das acusações.
Entre a semana passada e esta, cerca de 600 pessoas se entregaram na província de Idleb. Muitos deles disseram à imprensa nacional que se perceberam que foram enganados no transcurso dos acontecimentos.
Com informações da Prensa Latina