Alta nos gastos com habitação pressiona inflação, diz instituto

De acordo com pesquisa, a elevação foi impulsionada pelos reajustes ocorridos no grupo habitação, cujo IPC-S ficou em 0,89% ante 0,7%.

O Ibre destacou que entre as despesas que sofreram maior aumento estão os gastos com empregada doméstica (de 3,41% para 4,10%); a taxa de água e esgoto residencial (de 0,3% para 1,26%); a mão de obra para reparos no imóvel (de 0,31% para 0,33%) e o aluguel residencial ( de 0,55% para 0,74).

O estudo também apontou que mais três grupos apresentaram acréscimos: alimentação (de 0,31% para 0,43%), com destaque para as frutas (de 5,2% para 6,53%); vestuário (de 0,23% para 0,31%), com alta de preços das roupas masculinas (de 0,14% para 0,47%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,52%), por causa dos medicamentos (de 0,21% para 0,39%).

Por outro lado sofreram queda grupos como: comunicação (de 0,32% para -0,1%), principalmente tarifa de telefone residencial (de 0,97% para -0,37%); transportes (de 0,42% para 0,32%), com a influência de tarifa de ônibus urbano (de 2,26% para 0,57%); educação, leitura e recreação (de 0,26% para 0,24%) com queda no ritmo de alta nas diárias de hotéis (de 1,4% para 1,1%); e despesas diversas (de 0,51% para 0,11%), com a contribuição de serviços de cartório (de 4,34% para 0,26%).

A Fundação destacou que os cinco grupos que mais pressionaram o IPC-S são empregada doméstica mensalista (de 3,41% para 4,1%); refeições em bares e restaurantes (de 0,54% para 0,61%); aluguel residencial (de 0,55% para 0,74%); condomínio residencial (de 0,76% para 1,01%) e mamão papaia (de 17,18% para 19,4%).

Com informações da Agência Brasil e do Portal da FGV.