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Senado chileno debate orçamento para educação

Os senadores chilenos continuam a discutir, após mais de 20 horas de reunião, sobre o plano orçamentário do próximo ano, após a Câmara dos Deputados não aprovar a proposta do governo.

O tema educacional, que começou a ser discutido há poucos minutos, foi um dos últimos a serem abordados durante a sessão, sendo que 24 dos 25 itens do documento já foram aprovados pelos representantes.

A mídia local diz que negociações de última hora foram mantidas entre forças do governo e de oposição sobre o assunto, de forma paralela à sessão no Senado, mas que fracassaram em seu objetivo de acordo.

Na terça-feira, a Câmara dos Deputados rechaçou, pela diferença de quatro votos, a parcela do orçamento que o governo pretendia destinar à educação, argumentando que os recursos ignoram a reforma estrutural demandada pelo movimento estudantil há sete meses.

Os estudantes são contra a má qualidade do ensino no país e reivindicam melhores condições de trabalho e salário para os trabalhadores do setor público, além da estatização do setor.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou no final de setembro que o orçamento educacional do próximo ano havia sido ampliado em 7,2%, uma porcentagem é considerada insuficiente por analistas, políticos e dirigentes estudantis.

Os dirigentes da Confederação de Estudantes do Chile (Confech) estão acompanhando a discussão que está acontecendo na sede do senado na cidade de Valparaíso, a cerca de 120 quilômetros da capital, Santiago.

Em Santiago, cerca de 10 mil estudantes latino-americanos se reuniram para reivindicar uma educação pública e gratuita de qualidade na região, ignorando a proibição da realização da marcha pela prefeitura da capital.

Com informações da Ansalatina