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Em ato popular, movimentos exigem nova Constituição para o Chile

Em uma manifestação massiva, realizada na Plaza de Armas de Santiago, representantes de entidades estudantis, sindicais, ecologistas, feministas e pela diversidade sexual exigiram uma nova Constituição. A carta magna atual do país foi gestada durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Os manifestantes reivindicaram também o estabelecimento do plebiscito vinculante como caminho para a solução de grandes problemas nacionais.

É o povo que tem de decidir o destino do Chile e a educação que querem para seus filhos; temos que pôr abaixo esta Constituição, queremos um futuro com dignidade e direitos para todos, reiteraram os dirigentes que tomaram a palavra no ato.

Durante o ato de protesto foi informado que 118 118 organizações sociais participaram na elaboração de um projeto de Lei do Plebiscito, que foi entregue nesta quinta-feira (3) na sede do Senado do Chile.

"Estamos como Congresso recebendo uma proposta que consideramos válida e que temos a intenção genuína de apoiar, assinalou o deputado do Partido da Democracia Cristã Gabriel Silber, que junto a outros parlamentares da oposição chilena referendou a iniciativa dos movimentos sociais.

Também na quinta-feira, as organizações que integram a Mesa Social pela Educação ratificaram a convocação a novas jornadas de mobilização nacional em defesa de um sistema de educação pública e gratuita.

A primeira das manifestações terá lugar no próximo domingo e terá um caráter familiar e cidadão.

Os chilenos voltarão a se manifestar nesse dia pela simbólica Alameda de Santiago, disseram em coletiva à imprensa os dirigentes da Confederação de Estudantes, e representantes de professores e pais.

Prensa Latina