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África destina muito poucos recursos à educação

Apenas cinco por cento do orçamento público africano vai para a educação, o que impede o potencial uso de seus recursos naturais e perpetua seu status de exportador de matérias primas e dependência econômica.

A Trienal 2012, o maior evento dedicado ao desenvolvimento educacional na África, pediu na última terça-feira (20) a líderes e legisladores do continente que usem de maneira mais efetiva seus recursos naturais, considerados a reserva mais importante do planeta.

É normal os valores agregados serem produzidos fora da África, que fornece as matérias primas, lamentou o coordenador Geral da Trienal, Richard Walter, que apelou por uma educação dirigida à produção, o emprego e o desenvolvimento.

Impulsionar entre as jovens habilidades técnicas e profissionais constituiu o objetivo do encontro, que primou pela reflexão sobre o financiamento da educação, a formação de indivíduos capazes de viver de um trabalho decente e a erradicação da miséria.

A Trienal 2012 instou as autoridades africanas a um treinamento mais efetivo dos futuros profissionais a fim de que consigam uma inserção trabalhista com sucesso, pois agora apenas 60 por cento dos graduados conseguem encontrar trabalho.

Especialistas coincidem em que muitos povos africanos, ricos em recursos naturais, pedem hoje inclusive alimento para sobreviverem, mas precisam ainda mais de meios de trabalho, aprender a trabalhar a terra e a criar suas próprias bases de desenvolvimento.

Prensa Latina