Granma: Contra corrupção, não valem paliativos nem contemplações
O jornal cubano "Granma" caracterizou, nesta quinta-feira (01), a corrupção como uma "perigosa contrarrevolução".
Publicado 01/09/2011 16:04
"A corrupção é hoje outro dos principais inimigos da nação, é uma contrarrevolução", alerta o órgão do Partido Comunista de Cuba, assinalando que em seu combate "não valem paliativos nem contemplações".
O jornal destaca que ações preventivas e legais foram colocadas em andamento para lutar contra a corrupção, mas que é preciso "tomar medidas de maneira pontual, sem hesitação, mas com transparência e determinação, ante ao mínimo sinal".
Segundo o "Granma", a corrupção ainda não assumiu na ilha uma dimensão epidêmica, mas casos isolados "estão minando o tecido social e podem derivar num pernicioso efeito contaminante".
O texto lembra que, ainda em 2005, Fidel Castro alertou para o problema da corrupção e advertiu: "Nesta batalha contra vícios não haverá trégua (… ) e nós apelaremos à honra de cada setor. De algo estamos seguros: de que em cada ser humano há una alta dose de vergonha. (… ) Crítica e autocrítica, é muito correto, isso não existia; porém, se vamos à batalha, é preciso usar projéteis de mais calibre; é preciso ir à crítica e à autocrítica na aula, no núcleo, e depois fora do núcleo, depois no municipío, depois no país".
Desde que assumiu o comando em 2006, quando seu irmão Fidel ficou doente, o presidente Raúl Castro lançou uma campanha contra a corrupção, que condenou à revelia ou levou para a prisão inúmeros empresários estrangeiros e altos funcionários e empregados cubanos.
Com agências