Grupo suprapartidário de Palmas assina documento

Segundo o empresário Carlos Amastha, a partir desse manifesto, as propostas concretas do grupo para a Capital serão discutidas e apresentadas à população. Em seu pronunciamento, Amastha pediu aos integrantes do movimento que escutem os membros em posicionamentos políticos. “A partir de agora, nas discussões na câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa, os membros do grupo levem em consideração a opinião do grupo, para que sejamos reconhecidos como um movimento”, afirmou.

O deputado Wanderlei Barbosa, também pré-candidato a prefeito da Capital, enfatizou que não aceitará que candidatos da base do governo integrem o grupo. "Se for para eu trabalhar para formatar um projeto para um candidato do governo, eu não vou sentar nessa mesa. Quero deixar claro que sou de um outro grupo político. Não quero construir minha história apenas criticando o governo. Ainda não temos um candidato. Temos um projeto que será defendido por um candidato desse grupo. Ninguém é imbatível faltando um ano para as eleições", afirmou.

A vice-prefeita Edna Agnolin afirmou que não apenas o próximo prefeito, ou próximas prefeita, sairá do grupo. "Mas também o corpo administrativo da prefeitura. Porque nenhum partido quer ajudar na vitória e não compartilhar a administração. Somos forjados na esquerda, estamos contruindo as bandeiras para esse grupo político. Esse grupo está de bom tamanho e não podemos abrir demais o leque", afirmou. Edna Agnolin enfatizou também que diferentes representantes do mesmo grupo sejam os interlocutores do movimento na imprensa. "Não há mais pai da criança e os partidos menores precisam de acesso", afirmou.

Em seu pronunciamento, o reitor Alan Barbiero, um dos pré-candidatos a prefeito do PSB, afirmou que a apresentação de propostas tem sido esvaziadas nas últimas eleições. “O que mais vimos nas últimas eleições foi o esvaziamento de propostas, e o que esse grupo quer é discutir a capital. É um grupo plural, aberto, mas que tem um norte, uma filosofia de trabalho. Além de absorver todas as contribuições da sociedade, queremos viabilizar um campo político para ter um representante desse grupo como prefeito de Palmas”, afirmou.

Segundo Donizeti Nogueira, o movimento reforço o compromisso com a coletividade. “Faz parte da nossa história, a busca permanente por coisas que possam beneficiar o todo, e não só o indivíduo. Há espaço individual para todo mundo dentro do coletivo. O PT leva muito a sério essa idéia de construir esse projeto. O projeto que vai orientar os princípios da nossa está dentro desse grupo. Estamos assinando esse manifesto no sentido claro de que estamos trabalhando pela cidade, e não para um grupo a parte”, afirmou.

São signatários do movimento a vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin (PDT), o deputado estadual Wanderlei Barbosa (PSB), o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Alan Barbiero, o vereador Carlos Braga (PMDB), o vereador Folha (PTN), o presidente regional do PT, Donizeti Nogueira, presidente municipal do PT, Divino Mariosan, presidente regional do PC do B, Nilton Barbosa, presidente municipal do PC do B, Milton Gomes, Ferdinando Fernandes (PV), o ex-secretário de Comunicação Vieira de Melo (PP), representando o presidente regional do PP, deputado federal Lázaro Botelho.

Além do manifesto com as premissas do grupo, o movimento Palmas de Coração criou quatro grupos de trabalho, para viabilizar efetivamente as propostas para a Capital, denominados: Desenvolvimento Econômico Sustentável; Desenvolvimento Urbano; Inclusão social e Eficiência Administrativa.

O vereador Folha, que formalizou convite para Amastha se filiar ao PTN, garantiu que o prefeito de Palmas sairá do grupo. “Daqui sairá o futuro prefeito que vai suceder o prefeito Raul Filho. Meu sonho é meus filhos e netos disfrutando dos projetos executados por representantes dos partidos que formam esse grupo”, afirmou.

Site Cleber Toledo