Manuela participa de seminários na Restinga e bairro Lageado

Na Restinga, os moradores da região sul de Porto Alegre apontaram como principal problema a distância e a ausência de transporte público qualificado. Para os moradores isso acaba interferindo em diversos setores, especialmente o acesso à saúde. A Restinga e região têm apenas seis postos de saúde e nenhum hospital. Ou seja, para serem atendidos, os moradores (são mais de 130 mil) precisam ir até o centro da cidade para receber atendimento.

Outro problema relatado pelos moradores é a falta de segurança e espaços públicos abandonados. Não há como realizar atividades esportivas nas ruas porque não há iluminação suficiente, parques e praças que deveriam ser espaços de convivência estão abandonados.

Além disso, a falta de escolas faz com que jovens deixem de estudar. Já a falta de creches impede que as mulheres possam ocupar seu espaço no mercado de trabalho. A falta de infraestrutura também foi lembrada: os alunos da escola Mário Quintana, por exemplo, para chegarem à escola em dias de chuva, enfrentam muito barro.

Lageado – No bairro Lageado, extremo-sul de Porto Alegre, os problemas se repetem, porém de forma mais agravada. Ônibus lá só de hora em hora. A região sofre constantemente com os alagamentos quando em dias de chuva. Crianças brincam onde o esgoto corre a céu aberto. Não há creches nem escolas. Também não há um projeto para a juventude.

Os moradores relatam o descaso dos gestores e quem sofre com isso são eles, que precisam superar todos os dias os seus direitos negligenciados.

Manuela ouviu das duas comunidades que é preciso mudar, que é preciso um olhar especial para as regiões."Não há como conceber tamanhas diferenças e tantos direitos negligenciados. Conversar com a população nos traz a realidade e aponta as prioridades de ação. Temos muito trabalho pela frente", disse Manuela.

No próximo sábado, Manuela participa de seminários no eixo centro, baltazar e zona leste de Porto Alegre.

Da redação local