Hillary Clinton em campanha imperialista por sanções à Síria
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu nesta quinta-feira (11) à comunidade internacional que se una em favor da adoção de mais às sanções à Síria. O governo brasileiro, porém, é contrário. Para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o ideal é buscar uma solução negociada e pacífica, sem imposição de restrições.
Publicado 12/08/2011 08:14
A secretária de Estados do imperialismo estadunidense disse que ações por parte da China, Índia, Rússia e Europa podem aumentar significativamente a pressão sobre o governo sírio. Segundo ela, o governo do presidente Barack Obama analisa que o regime de Assad perdeu a legitimidade.
Para ela, é fundamental que as sanções à Síria sejam adotadas de forma coletiva e não só pelos Estados Unidos. A representante do imperialismo estadunidense quer um golpe internacional na Síria, mas não pretende assumir a responsabilidade sozinha. Prefere onerar os demais países. Nisto consiste o “multilateralismo” de Washington.
De acordo com informações não confirmadas oficialmente, o governo Obama prepara um pedido público para que Assad deixe a presidência da Síria. No entanto, o Brasil, a Índia e a África do Sul, que integram o grupo Ibas, articulam ações que evitem mais restrições à Síria e levem ao fim do impasse.
Há dois dias, representantes do Ibas se reuniram com Assad, em Damasco. Na conversa, o presidente sírio reconheceu que houve excessos por parte do governo ao lidar com os manifestantes e comprometeu-se a implementar reformas políticas e econômicos, aceitando o multipartidarismo no país.
Da redação, com informações da Agência Brasil