Crise global: EUA se juntam à Grécia e à Irlanda
O diretor do departamento de mercados monetários e de capital do FMI, Jose Vinals, diz que se entrou "claramente numa nova fase da crise global, ou seja, da fase política da crise" e alerta contra a falta de liderança política no que respeita à crise da dívida europeia.
Publicado 18/06/2011 09:23
Vinals disse que os quatro países que mais trabalho terão a fazer para restaurar as contas públicas e reduzir a dívida são "a Grécia, a Irlanda, o Japão e os Estados Unidos".
O relatório Monitor Fiscal, do FMI, avalia que, se o Congresso norte-americano não aprovar a ampliação da dívida do país, "existe um risco de enorme reação adversa do mercado". "Manter a emissão líquida de dívida em zero iria requerer cortes de gastos irreais no resto do ano fiscal", diz o documento.
O teto da dívida dos Estados Unidos já foi elevado 70 vezes na história. Nos últimos dez anos, o limite legal foi ampliado dez vezes. "Nós temos 187 países-membros. Estamos prontos a emprestar para todos eles, mas os EUA não precisam do apoio do FMI", disse o diretor de assuntos fiscais do Fundo, Carlo Cottarelli.
Fonte: Monitor Mercantil Digital