PCdoB-RJ leva 35 pessoas de 15 municípios ao 7º Encontro

O PCdoB-RJ esteve presente no 7º Encontro Nacional de Questões de Partido, com 35 camaradas de 15 municípios. A presidente estadual do PCdoB-RJ, Ana Rocha, integrou a mesa dirigente do encontro. Ela também fez uso da palavra, assim como outros integrantes da delegação fluminense.

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Dentre as 35 pessoas que participaram da delegação fluminense, 27 eram dirigentes municipais, sendo 9 presidentes de comitês municipais e 9 secretários de organização do Partido. Além disso, 6 eram dirigentes estaduais.

O estado do Rio foi representado por 15 municípios: Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Duque de Caxias, Macaé, Maricá, Niterói, Itaboraí, Magé, Nilópolis, São Gonçalo, São João de Meriti, Cabo Frio, Campos, Petrópolis, Resende.

Segundo o secretário de Organização do PCdoB-RJ, Uirtz Sérvulo, “o encontro foi positivo, com participação expressa do Rio de Janeiro. Foi um debate rico e que vai contribuir com a estruturação do Partido”.

Leia abaixo a intervenção da presidente estadual do Partido, Ana Rocha.

“Este encontro, importante iniciativa da Secretaria Nacional de Organização do PCdoB, é mais que oportuno e atende à necessidade de debater as inquietações de um partido em crescimento, chamado a dar respostas aos novos desafios conjunturais e à necessidade de reafirmar a perspectiva socialista.

[O encontro] ocorre num contexto favorável à democracia e ao desenvolvimento do Brasil, assinalado com a vitória de Dilma, novos horizontes desafiadores para o Brasil e seu povo, em meio a um mundo capitalista em crise. Se de um lado existem pressões para o rebaixamento do papel estratégico do PCdoB. Por outro, gestam-se condições que apontam para a reafirmação de sua necessidade histórica.

E isso porque junto com a crise do capitalismo ruiu a tese do capitalismo como fim da história, colocando em xeque as teses neoliberais da absolutização do mercado em contraposição ao estado, da financeirização em contraposição ao investimento produtivo, da privatização em contraposição às políticas públicas.

Num contexto em que essa crise, pela sua gravidade e abalo dos países mais desenvolvidos, da crescente revolta dos povos, reaviva o interesse e valorização das idéias de Marx sobre a instabilidade do capitalismo e da possibilidade de sua substituição, da necessidade de partidos revolucionários para dar consequência às lutas por mudanças.

Este encontro, portanto, ocorre num momento prenhe de contradições, mas favorável a novas perspectivas de avanço, rumo à superação do capitalismo, das desigualdades sociais, a um futuro de justiça social e desenvolvimento. Como disse Renato Rabelo, o PCdoB é singular porque luta por transformações revolucionárias. Mas para alcançar seus objetivos precisa crescer organizadamente.

O PCdoB continua sendo pólo de atração de filiados em busca de um rumo, em busca de um projeto de vida, em busca de um escoadouro para suas insatisfações, em busca de saídas para uma vida melhor para o povo, em busca de um coletivo que lhe dê força para lutar contra as desigualdades e pela felicidade e bem-estar.

O desafio do momento, como diz a carta compromisso desse encontro, é manter a porta aberta para esse crescente afluxo de filiados, organizar e formar esses novos combatentes nas ideias renovadoras de Marx, sob o comando de direções coesas para garantir a aplicação de projetos coletivos, cujos resultados engrandeçam o conjunto da militância e sua contribuição nas conquistas partidárias nas diversas frentes de atuação”.