Se você gosta da verdade, precisa ver Quatro dias em Guantânamo
O presidente americano Barack Obama gosta de falar uma coisa e fazer outra. Um dos exemplos é a prisão de Guantânamo. Apesar de ainda dizer que fechará a prisão, anunciou, nesta segunda-feira (4), que será lá a base do julgamento de Khalid Sheik Mohammed, considerado pelos EUA o mentor dos ataques do 11 de setembro. Para entender o real Guantânamo vale a pena ver You don’t like de truth – quatro dias em Guantânamo (Canadá, 2010).
Publicado 05/04/2011 19:15
O documentário assustador de Luc Côté e Patrício Henriquez tem 50% de imagens de arquivo de uma sala de interrogatório na prisão de Guantânamo, material liberado pelo governo canadense. A fita mostra um menino de 16 anos, “canadense”, acusado de matar um soldado americano no Afeganistão, sendo torturado psicologicamente por agentes canadenses a confessar um crime que, aparentemente, não cometeu.
As imagens são comentadas por especialistas de diversas áreas. Além de todo o interesse por mostrar o tratamento cruel dado a uma criança acusada de terrorismo e de toda a falta de escrúpulos do governo americano (e o descaso do governo canadense), é muito interessante como o suspense se estabelece de maneira tão intensa com uma imagem que mal se distingue pela qualidade da câmera de vigilância.
Fonte: da redação, com informações do blog Cuba na Cam
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