Chávez diz que oposição líbia é violenta
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, advertiu neste domingo (27) que os grupos contrários ao governo de Muamar Kadafi contam com armamento de guerra e protagonizaram o massacre de civis e militares líbios.
Publicado 27/03/2011 20:03
Chávez deu essas declarações em um ato celebrado na localidade de Los Monolitos-Paseo Los Próceres, que as forças imperiais que levam a cabo a agressão militar contra a Líbia utilizaram o argumento falso de que a oposição estava desarmada e supostamente Kadafi estava assassinando-os de maneira vil.
Através dos meios de comunicação temos visto como esses grupos – que qualificou de violentos – contam com um grande arsenal de guerra como metralhadoras, bazucas, canhões, tanques e outras armas que só são empregadas em guerras sublinhou.
De acordo com o chefe de Estado venezuelano, as forças oposicionistas da Líbia raptaram e massacraram civis e militares que apoiavam e defendiam a soberania da Líbia e os fusilaram. Alertou sobre a recorrente maneira que utilizam as nações imperialistas para justificar agressões e intervenções militares contra qualquer país que se digne a fazer respeitar sua soberania.
Sobre este ponto, Chávez indicou que diante de qualquer agressão interna que represente uma ameaça armada e violenta contra o povo e a democracia, o governo está na obrigação de preservar a paz interna e de enfrentá-la com toda a força que seja necessária.
Chávez também denunciou que durante os últimos dias estão aumentando uma série de acontecimentos na Síria promovidos por grupos contrários ao governo, que apoiados pelos Estados Unidos e outras potências, pretendem criar desestabilização.
Comentou que o presidente sírio, Bashar Al-Assad, e seu povo, estão sendo vítimas de ataques gerados pelos países imperialistas, que provocam conflitos armados. Agora – disse – esse é o formato, são descaradamente cínicos, isso é o que o imperialismo está realizando na Líbia e agora querem executar na Síria.
Que cinismo o do império, querem gerar conflitos violentos para justificar uma agressão armada, bombardear, intervir, apossar-se das riquezas naturais da Síria e assumir o controle do país, enfatizou.
Prensa Latina