EUA falam em bombardear exército líbio para conter avanço
Tropas do exército regular líbio enfrentaram insurgentes nesta quinta-feira (17) na estrada que liga Ajdabiya a Benghazi, principal reduto rebeldo, enquanto o governo dos Estados Unidos afirmava que estava estudando a possibilidade de bombardear as forças líbias na tentativa de conter a contraofensiva do governo local.
Publicado 17/03/2011 17:20
A TV estatal líbia disse que havia troca de tiros na região próxima do aeroporto de Benghazi. Segundo a emissora de televisão, o confronto em Ajdabiya, uma cidade estratégica no litoral, conteve o avanço do exército rumo a Benghazi, ao mesmo tempo que os militares alertaram aos moradores de Benghazi que deixem as áreas controladas pelos rebeldes.
Apoio britânico
Frente à importante votação na ONU, o Reino Unido respaldou hoje a postura dos Estados Unidos de enviar aviões de guerra à Líbia, com o alegado propósito de "proteger" a população desse país.
Alistair Burt, secretário de Estado para o Ministério britânico de Relações Exteriores, apoiou a posição norte-americana já que, na sua opinião, agora seria um voto a mais para sua defendida proposta de bloquear à aviação militar da nação norte-africana.
Em declarações à BBC, Burt afirmou que a urgência da situação é clara. É a mesma urgência que obriga a atuar quanto ante, agregou.
"Houve uma mudança significativa na posição da Casa Branca. Concordaram que é preciso fazer algo, além do isolamento e das advertências", alegou o secretário.
As autoridades dos Estados Unidos falam de ir mais longe que a decisão a ser tomada hoje pela ONU, com ataques aéreos e bombardeio naval às forças do governo líbio para ajudar os insurgentes, de acordo com fontes diplomáticas estadunidenses.
O premiê britânico, David Cameron, é o principal porta-voz da ideia de criar uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Com informações da Prensa Latina