Publicado 08/03/2011 15:07 | Editado 04/03/2020 16:32
Porque somos a razão contida no começo, no meio e sem fim
Somos fogo e água, a paz que avizinha o temporal
Somos emoção e compreensão
Somos irremediáveis e irrecusáveis, pois somos irresistíveis como a verdade
Não há saída para o olhar de uma mulher
Porque nascemos para amar e cultivamos essa flor feita de instinto
Amamos a nós mesmas tanto quanto amamos quando nos amam
Amamos até quando nos violentam e, portanto, nos odeiam
Ah, coração de mulher se parte e se re-constrói como a Fênix
Somos de corpo inteiro em puro coração, mas somos eternas meninas de toda a extensão
Somos avassaladoras e meigas
Protegemos e esperamos proteção
Somos guerreiras de todos os dias
A solução buscada na esquina da ilusão
Somos simplesmente complexas
Fortes e femininas
Somos conquistadoras de colonizadas manias
Nos perdemos e nos encontramos a todo instante
Temos muitas perguntas e vivemos a interrogar as respostas.
A cada segundo temos uma parte revelada, mas a(s) outra(s) em segredo.
Somos estilo e mistério.
Inspiradoras e inspiradas
Em nosso ventre a criação se chama esperança
Somos a luz que guia a perdição
A natureza singular com nome de mulher.
Poema escrito por Layla Vanessa Veiga Tavares de Arruda, na madrugada de 08 de março de 2011.