Cuba e Venezuela deram vida a novo modelo, diz Chávez
Cuba e Venezuela deram vida a um novo modelo de relacionamento entre dois países e povos, reiterou neste domingo (14) o presidente Hugo Chávez ao referir-se à comemoração do 10º aniversário do Convênio Integral de Cooperação.
Publicado 15/11/2010 19:00
Na segunda-feira da semana passada (8), estivemos celebrando em Havana aquele luminoso 8 de novembro de 2000 em que foi assinado o acordo pelo comandante Fidel Castro e por mim, disse o presidente venezuelano em seu espaço dominical “As Linhas de Chávez”.
Dizem que é fácil, mas é preciso ver que a quantidade de obstáculos a superar para tornar realidade o conjunto de grandes benefícios de que agora desfrutam nossos povos: benefícios que, hoje mais do que nunca, ensejam o fortalecimento do Convênio para transitar 10 anos mais rumo à consolidação de nossas revoluções, sublinhou.
Segundo Chávez, Cuba e Venezuela têm, cada uma, seus matizes, visões e propósitos diversos, mas com uma poderosa raiz fundamental de onde nossas Repúblicas recebem a seiva.
Refiro-me – disse- ao legado de Simón Bolívar e José Martí, o mesmo sentimento de pertencimento à Nossa América e da convicção de que Pátria é Humanidade: é o legado cuja viva encarnação é o comandante Fidel Castro.
Tenhamos presente que este Convênio foi a pedra fundamental da Alba. Cuba e Venezuela traçaram um caminho compartilhado que vai muito mais além da integração, para retomar e reivindicar plenamente a bandeira histórica que nos legaram nossos libertadores: a unidade, agregou o líder da Revolução Bolivariana.
Nesse sentido ele insistiu em que a unidade fraterna se baseia na cooperação, complementação, interdependência, no apoio mútuo e na plena identificação com a causa do socialismo: não como receita, como dogma, mas como construção coletiva.
Chávez explicou que a grande fraternidade entre Cuba e Venezuela tem uma longa história que começa com os planos de Bolívar e Sucre para libertar Cuba, abortados por esses inimigos históricos de nossos povos, que foram Páez e Santander, que também deixaram seu legado, de desonra.
Em sua opinião, é o legado que encarnam as oligarquias que fazem o possível e o impossível por reduzir Nossa América a um novo colonialismo.
São 10 anos, afirmou, marcados por conquistas históricas da maior transcendência, que muito
dificilmente teríamos podido alcançar sem o apoio fraterno e solidário entre nossos povos e governos.
Chávez detalhou que entre os setores mais favorecidos no Convênio com Cuba se encontram a saúde, a educação, a cultura, os esportes, a agricultura, a economia energética, a mineração, a informática, as telecomunicações e a formação integral de quadros, entre outros.
Fonte: Prensa Latina