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Em Belém, PCdoB reúne mulheres para debater plataforma feminina

A Secretaria da Questão da Mulher do Partido Comunista do Brasil no Pará (PCdoB-PA) promoveu na última quarta-feira (27) uma plenária para discutir as eleições 2010 e a plataforma de mulheres do PCdoB. O encontro que ocorreu no auditório Neuton Miranda,na sede do Partido em Belém, foi coordenado por Maíra Nogueira e contou com a participação de Liege Rocha, da secretária nacional da da Mulher e membro do Comitê Central.

Liege destaca que emancipação das mulheres é uma questão social.

Liege Rocha destacou a importância de se vestir a camisa das mulheres. “Não podemos ter vergonha de assumir a condição de mulher. Queremos sim eleger Dilma (Rousseff) presidente e Ana Júlia (Carepa) governadora do Pará, além de Jorge Panzera para deputado federal, candidato de mulheres e homens comprometidos com o socialismo. As mulheres têm papel preponderante nesta campanha”, frisou.

Jorge Panzera, único candidato comunista a deputado federal no estado ressaltou aos participantes da plenária que o partido tem 19 candidatas a deputadas estaduais no Pará. “Precisamos de homens e mulheres que construam juntos o nosso país. Sabemos o quanto é difícil a participação das mulheres na política. Mas temos mulheres, como Eneida de Moraes, Socorro Gomes, que honram a luta do PCdoB pela mulheres”, enalteceu.

O presidente estadual do Partido, Érico Albuquerque, lembrou o desafio de construir uma chapa própria com 19 mulheres, mas que acredita em uma campanha alegre e vitoriosa. “Tivemos um debate histórico em nossa luta para construir esta chapa, interiorizar este sentimento e concretizar o projeto. Nosso partido tem uma visão emancipacionista. Vivemos um momento único, porque temos o que dizer às mulheres. Temos de mostrar a elas o seu valor”, disse.

Liege Rocha ainda destacou que no próximo dia 21 de setembro ocorrerá em todo o Brasil a Semana Lilás em apoio à candidata Dilma Rousseff. Todos os comunistas estão sendo convocados, ainda, a criarem comitês de campanha nas suas ruas, casas e bairros. “Podemos fazer política em todo lugar, no ônibus, em nossa família. Nós, mulheres, não somos mais coadjuvantes e sim atrizes principais da nossa história. Precisamos acabar com o mito de que mulher não gosta de política. Queremos lutar por uma equidade de gênero, mas respeitando as diferenças. A questão da emancipação das mulheres não é individual, e sim uma questão social”, ponderou.

De Belém,
Isa Arnour