Imprensa sindical tem de cobrir Conclat melhor que a grande mídia
Como esperado, a grande imprensa cobriu mal a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, realizada no Pacaembu, dia 1º de junho, com cerca de 30 mil sindicalistas de 4.500 entidades de todo o Brasil.
Por João Franzin*, na Agência Sindical
Publicado 09/06/2010 09:47
A má cobertura pela imprensa, evidentemente, compromete a transmissão, para o grande público, do que realmente se passou ali. A impressão vendida pela mídia é de que foi um evento político, só. Quando, na verdade, a Conferência foi marcadamente sindicaleira, com o componente político típico de um ano eleitoral.
O que fazer? Criticar a mídia não resolve o problema concreto colocado, que é difundir as deliberações da Conferência para o grande público e especialmente junto à classe trabalhadora.
Temos, portanto, de enfrentar esse desafio, usando a arma de que dispomos, ou seja, a imprensa sindical.
A recomendação, se é que tenho esse direito, é que as 4.500 entidades presentes repercutam a Conferência em seus materiais de comunicação, e já (boletins, jornais, sites, blogs, programas de rádio e TV etc.).
Os trabalhadores têm o direito de saber por que a Conferência foi chamada, como ela se realizou, quais as deliberações e que tarefas ela coloca para o conjunto do movimento sindical.
É hora, portanto, da imprensa sindical cumprir seu papel
* João Franzin é jornalista e assessor sindical
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