Mery Medeiros: O Homem e seu tempo
Falar de “amor”, “humanisno”, “solidariedade”, até que é fácil, no entanto, o mais difícil e mais árduo é praticá-lo, ao enfrentar os “moinhos de vento”, do qual falava o genial Cervantes, na figura legendária do Dom Quixote.
Publicado 04/03/2010 09:30 | Editado 04/03/2020 17:08
Atravessou o “mar vermelho” das adversidades, no sentido mais cruel e real, e fez desta travessia, a colheita hoje e sempre que semeou a lhe aflorar de dentro da alma, a ternura transbordante e cristalina como as águas límpidas dos rios.
Este momento ímpar honra a todos os seus amigos e companheiros de caminhada, no sentido que a existência, que é efêmera e transitória, só vale a pena, se cultivarmos o sentimento de procurarmos nos aproximar uns dos outros e dizermos com muita sinceridade que todos nós somos biologicamente iguais, nas virtudes e nos defeitos.
O exemplo que nos mostra o querido Bira, nos aponta que é possível conservar dentro de nós sentimentos altruístas, que dignificam e enobrecem a espécie humana.
Ao querido casal Ubirajara e a sua alma gêmea, de todos os momentos, Lourdinha Pereira, a nossa gratidão eterna, de sermos seus amigos sinceros e leais. E encerrando essas modestas e mal traçadas palavras, repetimos o inesquecível cantor Nelson Gonçalves, na sua estrofe “amigo, palavra fácil de pronunciar, amigo coisa difícil de se encontrar”.
Natal, 01 de março de 2010.
Mery Medeiros
Escritor e Pesquisador Social