Governo argentino nega existência de uma crise energética no país
O governo argentino afirmou neste sábado (16) que o abastecimento de gás “será normalizado o mais rápido possível” e negou que exista uma crise energética, após o racionamento imposto a indústrias e postos de gasolina para enfrentar uma demanda m
Publicado 16/06/2007 21:52
“Assim que as condições das redes de distribuição permitirem, o gás será o primeiro serviço a ser habilitado”, disse o subsecretário de Combustíveis argentino, Cristian Folgar, à “Radio Mitre”, de Buenos Aires.
Na sexta-feira, o governo pediu às empresas que economizem eletricidade para garantir o abastecimento dos lares e estabeleceu o racionamento de energia, o que atingiu as indústrias e gerou um protesto de taxistas por falta de gás em Buenos Aires.
Folgar disse que a medida procura preservar as lojas e casas de família, e ressaltou que quando o fornecimento for normalizado, será dado prioridade aos postos de gasolina de Buenos Aires e à cidade, mas não disse quando isso ocorrerá.
O subsecretário disse que não faltará energia nas casas e acrescentou que a normalização do serviço “depende de como a demanda evoluirá nas lojas e nas residências e o que ocorrerá com as temperaturas”.
“Temos um sistema que cada vez demanda mais. Felizmente continuamos tendo níveis de crescimento muito altos. Isso se traduz em que as indústrias e as pessoas consumam mais energia”, justificou Folgar.