Os bancários de seis estados mantêm a greve
Os trabalhadores dos bancos de seis estados — Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Maranhão e Santa Catarina — Estados decidiram prolongar a greve que nesta terça-feira (26) teve a adesão de 120 mil bancários, segundo o cálcumo da Contraf-CUT (Confederaçã
Publicado 27/09/2006 12:31
No Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte, a categoria optou pela greve por tempo indeterminado. Na Bahia, a orientação aprovada foi paralisação por tempo indeterminado nos bancos públicos e estado de greve na rede privada, sob o lema “O bolo já cresceu. Tá na hora de dividir”. Os sindicatos que acompanham a tendência majoritária na Contraf limitaram a paralização a 24 horas.
Seis rodadas, zero proposta dos bancos
Hoje (27) ocorre nova rodada de negociação, a sexta desta campanha salarial. Nas cinco rodadas anteriores os banqueiros não apresentaram nenhuma contraproposta, obrigando a categoria a radicalizar a campanha.
Os bancários reivindicam reposição da inflação do período mais aumento real de 7,05%, PLR de um salário mais um valor fixo e 5% do lucro líquido linear, isonomia de direitos, fim do assédio moral, extinção das metas abusivas, entre outros itens.
No ano passado, quando houve greve de seis dias, a categoria obteve reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.
“A greve é indevida porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes da convocação de nova reunião amanhã (hoje)”, argumentou a entidade patronal, Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), por meio de sua assessoria de imprensa. Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês, os bancos tiveram tempo suficiente e marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Os banqueiros ainda não cumpriram o compromisso das rodadas anteriores, de apresentar uma proposta de acordo.
Com agências