Terrorismo: Áreas civis são alvos de Israel na Faixa de Gaza

Fontes militares hebraicas revelaram que o exército israelense adotou a postura de atacar residências em zonas civis, com o pretexto de 'encontrar armas escondidas', segundo informou nesta quinta-feira (20/7) a emissora catariana de televisão al-Jazira. N

O Exército israelense assassinou nesta quinta-feira um adolescente palestino de 16 anos no centro da Faixa de Gaza, onde ontem foram assassinadas outras 10 pessoas, informaram fontes médicas palestinas. Mohammed Mahra, do campo de refugiados de al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza, foi assassinado por atiradores de elite israelenses, informaram fontes médicas palestinas.


Com a morte de Mahra, o número de palestinos assassinados na invasão israelense de ontem chega a 11. Mais de 100 palestinos foram mortos desde o início da agressão israelense contra os palestinos da Faixa de Gaza, em 25 de junho.


Mais de 70 estão feridos, entre eles mulheres e crianças. A aviação israelense lançou milhares de panfletos sobre as localidades de Beit Hanun e Beit Lahia, ao norte da Faixa de Gaza. O texto ameaça a população palestina afirmando que suas vidas estarão em perigo 'caso possuam armas em casa'.


Pouco depois, durante o segundo dia da nova agressão no acampamento de refugiados de Mughazi, centro de Gaza, aviões israelenses lançaram mísseis ar-terra contra um grupo de palestinos que estava em área aberta, matando um homem vestindo uniforme militar e ferindo cinco civis.


A al-Jazira disse que um grupo de palestinos que atirava pedras contra as forças israelenses foi dispersado com balas de borracha. Um dos técnicos da rede de televisão, Wail Tannus, foi ferido nas pernas por tiros disparados por israelenses e socorrido por palestinos, sendo levado a um hopital de Nablus.