Chávez quer reduzir importações de uísque e carros de luxo

A medida visa a reduzir as divisas destinadas à importação deprodutos de luxo.

O presidente disse em linguagem esportiva que o novo diretor da estatal Comissão de Administração de Divisas (Cadivil), que aprova os requerimentos em moeda estrangeira, deve jogar na retranca. "Não podemos continuar dando os dólares que são do país a uma oligarquia importadora, para que importem uísque – e do melhor. O povo não bebe uísque. Essas não são importações essenciais. Cigarros dão câncer, não fumem", disse.

A Venezuela é o maior consumidor de uísque da América Latina e um dos oito maiores do mundo, com uma média de 2,6 milhões de caixas por ano, tanto do produto nacional quanto do importado, segundo dados de empresas do setor. A bebida "escocesa" é qualificada por Chávez como a preferida dos governos "corruptos" que o antecederam. O presidente inclui na lista os automóveis de luxo. "A nós não fazem falta os carros de luxo", afirmou.

 

Com agências