9º Concut: Renato Rabelo destaca atuação e prestígio da CSC
“Pelo tempo, pela persistência e prática, a CSC é a corrente que mais tem autoridade para cobrar autonomia, pluralidade e democratização na CUT”. A mensagem foi dada pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, que parti
Publicado 06/06/2006 17:02
A CSC concorre à presidência da CUT, na condição de segunda força da maior central sindical brasileira. Sob o lema “Por uma CUT autônoma, unitária e combativa”, seu candidato é Wagner Gomes, que foi saudado pela plenária. Atualmente, Wagner é vice-presidente da CUT.
Conjuntura política
Sede do congresso, o Anhembi reservou uma sala para cada corrente sindical que compõe a Central Única dos Trabalhadores. Do auditório da CSC, Renato Rabelo expôs a conjuntura política em meio à qual se dará a batalha eleitoral de 2006.
Em sua opinião, o governo Lula criou condições para o Brasil iniciar um novo ciclo desenvolvimentista. “O parâmetro para um segundo mandato deve ser esta gestão atual, e não um governo anterior”.
Renato cita, como exemplo, o setor energético — um dos triunfos do governo Lula, que investiu em infra-estrutura e promoveu a auto-suficiência nacional em petróleo. “Num país que tem tudo para ser uma potência energética, o Fernando Henrique conseguiu a proeza de chegar ao apagão”.
Apesar do favoritismo de Lula nas eleições de outubro, Renato faz um alerta: “Não podemos ter a ilusão de que a batalha está ganha. Não podemos subestimar essas forças revanchistas, que vêem o segundo mandato de Lula como uma excrescência”.
O papel da CSC
De São Paulo,
André Cintra