Termina votação no Peru depois de um dia de tranqüilidade
O domingo na capital peruana foi tranqüilo. Sem as esperadas ações violentas por parte da militância de nenhum dos dois candidatos, o eleitorado peruano só pode apenas especular de quem seria a vitória. Em p
Publicado 04/06/2006 20:12
O dia de hoje foi bem diferente da tensão que marcou o primeiro turno da eleição presidencial. Praticamente não foram registrados incidentes. Apenas em duas cidades do interior houve a prisão de duas pessoas que estariam carregando explosivos. Em Lima, uma rádio privada informou que um militante humalista foi preso por tentar votar duas vezes. Mas nenhuma destas informações é realmente confirmada.
O tenente coronel Ollanta Humala votou cedo com tranqüilidade em seu colégio eleitoral. Assim também foi com o aprista Alan García. Uma pesquisa de boca de urna divulgada uma hora depois do fechamento das urnas adiantou a vitória de Alan García na maioria das cidades. Em Lima, aparentemente, o tenente coronel perdeu. Mas em pelo menos doze distritos no interior venceu. Entre elas Cusco, Arequipa, Huamuco, Ayacucho e Amazonas.
O primeiro boletim da Oficina Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) está marcado para as 20h. Segundo a presidente do órgão, Magdalena Chu, o escrutínio neste pleito não deve demorar tanto já que são apenas dois candidatos. Em seguida, os dois candidatos devem se pronunciar.
Cerca de 270 jornalistas de todo o mundo estão em Lima cobrindo as eleições. A maioria oriundos dos países que possuem importantes investimentos no país e interesse direto no resultado eleitoral, como a Espanha por exemplo. A Telefónica do Peru é uma das maiores empresas no país. Cerca de 40 correspondentes são espanhóis.
De Lima,
Mônica Simioni