CUT-RS anuncia a sua saída do Pacto pelo Rio Grande

De acordo com o presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, o Pacto é um espaço de discussão importante para avançarmos na construção de um modelo de desenvolvimento para o estado que gere trabalho, emprego, renda e integração, com direitos sociais para todos os trabalhadores. No entanto, para a CUT-RS pactuar uma agenda mínima de medidas destinadas a iniciar um caminho de superação da crise é preciso fazer uma leitura profunda e detalhada que considera que a crise do estado é estrutural e de gestão,  portanto o governo Rigotto tem responsabilidade sobre a incapacidade do estado ser um indutor do desenvolvimento, com políticas públicas e sociais que atendam os amplos setores da sociedade gaúcha.

A CUT tem como princípio a defesa dos interesses históricos e imediatos dos trabalhadores, dentre eles, a defesa do salário digno com distribuição social justa. "Não podemos participar e pactuar com setores que não atendem nossa reivindicação prioritária que é a construção imediata de uma política de valorização para o piso salarial regional.  Para a CUT-RS o piso é um elemento estratégico para gerar trabalho e distribuir renda aos trabalhadores mais vulneráveis deste estado", declarou Celso.

Celso ainda destacou a ausência no Pacto de segmentos importantes, como os movimentos sociais e populares que representam os trabalhadores desempregados, os trabalhadores que lutam por moradia e a favor da reforma agrária. "São atores sociais importantes, que precisam fazer parte deste debate porque tem suas pautas de reivindicações diretamente associadas com a questão do Estado, pois somente um Estado forte, indutor de políticas públicas é capaz de atender as demandas destes setores, criando e fortalecendo iniciativas para estes segmentos da sociedade".

CUT-RS